Gotham: sobre direitos humanos


Há um homem na cidade amarrando conhecidos corruptos em balões meteorológicos e mandando-os literalmente para a estratosfera. O público em geral endossa a iniciativa, com exceção do detetive Jim Gordon. Após o homem do balão pegar um golpista, Gordon dialoga com um tenente corrupto e violento.

Bill Cranston: “Bullock me disse que você é um bom menino. Não acha que deveríamos pegar pesado com os meliantes?”
Jim Gordon: “Eles também têm direitos”.
Bill Cranston: “Terei que me lembrar disso. Talvez eu tatue isso na minha bunda”.

Dias depois, o homem do balão lança (ora, ora!) quem para os ares? Isso mesmo, Bill Cranston. A reação da polícia, então, é outra. Óbvio. Jim Gordon incomodado comenta com Barbara Kean, sua namorada o seguinte:

“A primeira vítima, Ronald Danzer... era um vigarista. Ninguém se importou. Agora que atacaram um policial... a investigação terá todo o suporte que precisa. Não está certo. Todos são importantes ou ninguém é”.
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“Todos são importantes ou ninguém é”. Até sua série importada dos EUA (Gotham, s01e03) compreende sobre direitos humanos e você aí nessa, amiguinho, compartilhando opiniões de Revoltados Online e Bolsonaros da vida. Segura sua sede por sangue, vampirão.

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