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O apagão no Amapá: política energética e neoliberalismo

A subestação de Macapá, que transmite energia para quase todos os municípios do estado, pegou fogo após ser atingida por uma tempestade de raios. Normal. Afinal quase não chove em Macapá, né? Nessa subestação havia três transformadores: um em funcionamento e dois de reserva. O que funcionava foi todo queimado, um outro foi bastante danificado pelo fogo. E o outro reserva? Estava estragado desde o final de 2019. Ou seja, negligência total de quem o administrava. Quase um ano depois de estragado e até hoje nada de consertá-lo? Comprar um novo? E se caísse um raio na subestação? Pois é. Caiu. “Ah, essa empresa é pública, estatal, só pode”. Não é não. A subestação é todinha ela administrada por uma empresa privada, aliás, estrangeira, a espanhola ISOLUX CORSÁN.   Vencedora de um “leilão” realizado em 2008, a Isolux arrematou dois dos três lotes de uma concessão (com prazo de 30 anos) para construção, operação e manutenção da Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus. Ou seja, é a mesma empresa

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